Teresina é uma capital no nordeste do Brasil, com mais de 600 mil habitantes, desses 131.451 habitantes residem em áreas com deficiência ou inexistência de serviços públicos nos setores de esgotamento, abastecimento de água, eletricidade e coleta de lixo.
Casal conversando no final da tarde, um costume antigo em Teresina, as pessoas colocam suas cadeiras na porta.
Já foram mapeadas 113 áreas ocupadas por assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros. Fonte : Aglomerados Subnormais - Primeiros Resultados que têm por base o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizado em 2010. Mas certamente esse número já esta bem maior, já passam de de 200 vilas na cidade isso devido a forte migração da população do interior do estado a capital em busca de oportunidades de trabalho, as invasões são contantes.
As favelas por apresentarem grande vulnerabilidade social e com a chegada do crack estão sempre na mídia, onde jovens menores de idade são assassinados todos os dias por causa do tráfico, as mais conhecidas são: Vila Bandeirante, Vila Centro Administrativo, Vila da paz, Vilas Afonso Gil, Inferninho, Santa Luiza, Santa Vitória, Vila Bom Jardim, entre outras.
Apesar de todos esse problemas a população é muito alegre e muito festeira e não parece se importar muito com a gravidade do problema social que afeta a todos. Mesmo com a mídia noticiando balas perdida a todo momento passeando pelas ruas, a população mantém uma vida normal, mesmo se expondo aos riscos. Todos os dias existem assassinatos de inocentes, roubos a mão armada praticados por menores, assaltos a residências e empresas, postos de gasolina, loterias, farmácias e restaurantes, enfim estamos numa situação crítica e totalmente sem perspectiva que algo possa melhorar. a curto e longo prazo.
Festa tradicional na cidade, o corso é uma grande prévia do carnaval, cerca de 300.000 pessoas passam pelas ruas, mais de 400 caminhões decorados, esta no Guiness.
O caos que o Brasil vive já era previso ainda na época do fim da escravidão, um país que negligenciou a educação do seu povo, o resultado não seria diferente, as coisas só pioram e décadas após décadas a educação ainda esta de mal a pior, por isso precisamos muito do apoio de outros países que já superaram suas mazelas e tem o conhecimento para ser aplicado de forma eficiente em regiões desestruturadas como a nossa.
História da Cidade
Grandes vapores da navegação fluvial e cais do Rio Parnaíba (razão da fundação da Cidade), ambos abandonados hoje em dia pelo assoreamento do rio:, um grande desastre ambiental que ninguém faz nada.
Esse tempo deixou saudades! Até para mim que nem era nascida.
Igreja de São Benedito (note a diferença da Avenida Frei Serafim, logo atrás do templo, entre as duas fotos).
Centro Artesanal (antigo Quartel de Polícia, à Praça Pedro II):
Uma das fotos mais antigas de Teresina, com o Largo do Amparo (atual Praça Marechal Deodoro) ainda um mero descampado. O primeiro prédio à esquerda é o Mercado Municipal (atual Mercado Central, ainda existente, mas, inteiramente descaracterizado e envolvido por um mar de camelôs), o casarão maior subindo a rua é a antiga sede do Governo Provincial, o prédio isolado na esquina o antigo fórum e a igreja à direita é a Matriz de N. S. do Amparo, ainda sem suas gigantescas torres.
Já na década de 70, a foto mostrando a praça imediatamente após sua maior reforma, com projeto de Burle Marx; note a diferença da Igreja do Amparo, com torres construídas na década de 50, no centenário da cidade.
Antiga sede da Associação Comercial, na velha Rua Bela (atual Sen. Teodoro Pacheco) demolida para a construção de um espigão modernista.
Antigo Tesouro Provincial, demolido para a construção do Ministério da Fazenda na década de 70. Note a Igreja do Amparo sem suas torres logo ao lado na foto antiga e com as mesmas na foto atual:
Antiga Delegacia Fiscal do Piauí, construída em 1906 em estilo neoclássico, com peças de acabamento importadas da Inglaterra e escadarias de mármore projetadas no Rio de Janeiro, assim como todo o edifício. Praticamente intocada até hoje, abrigando os Juizados Especiais da Justiça Federal, na Praça Marechal Deodoro.
Este edifício eclético foi construído entre 1880 e 1890 para ser a residência do Barão de Gurguéia, à Praça Saraiva. Serviu de sede a várias repartições e mesmo como residência episcopal desde então, sendo hoje a Casa da Cultura de Teresina ("Casa do Barão"). Bastante conservado, abriga no seu interior museu, pinacoteca, galeria de arte e espaços dedicados à música, as artes cênicas e visuais, além do acervo pessoal, biblioteca particular e uma coleção de objetos pessoais do famoso jornalista teresinense Carlos Castello Branco, o Castelinho, da famosa "Coluna do Castello" do Jornal do Brasil. Nele ensaiam o Balé da Cidade
Vista aérea da década de 50 (aerofotogrametria) e foto de satélite de 2007. O quadrado branco é a área da cidade que existia nos anos 50.
